Em seis meses, quase 5.500 pessoas perderam o emprego em Avaré

O setor de comércio e serviços foram os mais afetados

Fonte: Jornal A Voz do Vale


Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Empregadores do Ministério do Trabalhado, nos seis primeiros meses de 2019, 4.492 trabalhadores perderam o emprego.

Somente no mês de junho foram 697 demissões.

Ainda segundo os dados, de junho de 2018 a junho de 2019, 8.677 trabalhadores ficaram desempregados. O setor que mais perdeu foi o de comércio, com 2.531 demissões.

Outro setor que também foi afetado foi o de serviços, com 2.360 desligamentos.

Em junho deste ano, o setor que houve mais demissões foi o de serviços com 239 trabalhadores que perderam seus empregos.

Outro setor afetado foi à indústria, onde o número de demissões foi maior que a de admissões. Foram 110 desligamentos, contra 88 contratações. O comércio, setor considerado forte na cidade, teve 194 demissões contra 185 admissões.

ADMISSÕES – Em junho foram contratadas 864 pessoas, sendo 697 foram demitidas. O setor que mais contratou foi agropecuária, com 342 vagas. A construção civil teve 64 contratações e 64 demissões.

De janeiro a junho de 2019, foram contratadas 4.658 pessoas enquanto 4.492 deixaram o emprego.

Já de junho de 2018 a junho e 2019, houve 9.328 contratações e 8.677 demissões.

No final de junho, o A Voz do Vale abordou o grande número de lojas na área central que fecharam ou se mudaram, sendo que grande parte devido ao alto preço do aluguel.

Segundo dados de junho de 2019, 15 microempresas fecharam em Avaré. Em entrevista a DoVale TV, Telmo Wendy destacou que está à procura de emprego há 10 meses. “Avaré é uma cidade grande e era pra ter uma infraestrutura para muito mais coisas. Tem muitas pessoas desempregadas e estão procurando emprego e não estão conseguindo e isso está influenciando em vários estabelecimentos, pois se a gente não ganha, não tem como gastar”.

SOBREVIVENDO

– Ele destacou que vive de bicos para não passar fome. “Estou sobrevivendo de alguns bicos que eu estou fazendo e até de doações, porque eu moro sozinho e se não correr atrás eu acabo passando fome”.

Telmo pediu oportunidades.

“Dêem oportunidade, porque hoje você vai procurar emprego e pedem experiência e não tem como a gente adquirir experiência se a gente não tem oportunidade para isso”.

No final do ano passado, ainda sob a influência do prognóstico favorável para a economia neste ano, a expectativa era de que 2019 encerrasse com a abertura líquida de 22 mil lojas, diz o economista chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Fabio Bentes.

Hoje, ele acredita que essa projeção está prejudicada diante do pífio desempenho da atividade econômica esperado para o ano.

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